Mais 25 enfermeiros licenciados este ano que “aceitam a oferta do Governo para emigrar”, com o coração a chorar de saudades do seu Portugal (família, amigos, cheiro da terra onde nasceram e foram criados e amados), e de revolta destes políticos que só lhes oferece a porta de saída.
Com menos gente a nascer, os mais novos a abandonar o País, e com a ciência a conseguir um acontecimento admirável (em lugares em que os idosos são bem tratados até ao fim), dar mais longevidade ao ser humano, as consequências são assustadoras para os mais desprotegidos (e quem está protegido nestes tempos tenebrosos, exceptuando os RICOS?), reformados, doentes crónicos, que já não podem trabalhar, com o que aí vem pela frente: falência da Segurança Social em 2020.
Não se pode esperar que este Governo se mantenha no poder para levar o País ao caos. Portugal já tem o maior esforço fiscal com 49%, seguido da Itália com 47 e Grécia com 45, sendo a média europeia de 39. No próximo ano em que patamar estaremos nesta matéria?
Estes enfermeiros fizeram o que é o melhor para eles, mas com mágua por não poderem realizar as sua vidas no seu próprio País por terem um Governo que aposta mais na emigração do seu povo.
Que os vossos sonhos se realizem, que o futuro te reserve o espaço, pelo qual lutaste no teu País, e o destino (chamemos-lhe assim), te obrigou a construi-lo noutro, Pedro Miguel, são os votos deste português, deste pai, que já viveu o suficiente para se inquietar mais com o futuro dos jovens do que com o seu.