Gestores incompetentes e oportunistas, chegam a esses lugares por um único meio, fazendo carreira num partido político subindo degrau a degrau, mas se for com padrinho influente o acesso é mais acessível, e assim chegam ao topo da hierarquia pelo elevador. Daí a estarem a dirigir o destino do País é apenas um passo. Desta vez foi uma fornada dos mais novos com alguns “independentes” que não protelarão por muito tempo a adesão aos partidos que os convidaram. É quase sempre assim. Neste lote de Ministros temos dois forasteiros. Um vindo da Alemanha e outro que chegou do Canadá há um ano para vir dar aulas. São apologistas da liberalização da economia, como é timbre dos países de onde vêm. Os economistas mais ortodoxos da nossa praça são muito menos rigorosos na liberalização do sistema económico quando comparados com estes “convidados estrangeiros”, passe a ironia, mas é verdade que as suas vidas estão assentes nesses países.
As portas para as empresas públicas a privatizar estão abertas. Os boys estão sequiosos por “engordar” as suas contas bancárias e preparar já os atalhos para os seus descendentes, ascendentes e “amigos”, sejam nacionais ou estrangeiros. “Gordura” é o termo que lhes é muito caro como pretexto para exaurir o Estado de tudo que é lucrativo, deixando este país o mais “seco” em benefício do capital estrangeiro que se preprara para arrecadar tudo o que for interessante para monopolizar. Esta é a política que estes senhores estão a apresentar no Parlamento, mas não só. Estão a ir mais longe nos seus objectivos: ir directamente ao bolso dos contribuintes começando já por lhes cortar parte de um mês que tem muito impacto na vida dos cidadãos e na economia do país, o subsidio de Natal. Mas são “condescendentes”, quem ganhar menos de 475€ não sofre o corte! Estes senhores ministros deviam ser condenados a viver um ano com esta verba mas com todas as suas consequências relativas: renda de casa, despesa familiar incluída como alimentação, saúde, vestuário, água, luz, etc., e as “sobras seriam para o carro, iate, combustível, viagens, vida social e afins.
Eles dizem, “o governo escolheu o caminho mais difícil”. Mais difícil para quem? Para os que já estão com os cofres bem recheados? Não, esses vão continuar a “engordar”, (como eles gostam das consequências desta palavra) à custa dos que sobrevivem. Com este governo o país vai ficar mais pobre e até podemos morrer a sede. Tudo o que for mais valia vai ser vendido.
Vamos em frente que a hora é de insistir no aperto do cinto. Até quando? Estaremos à beira de uma Nova Ordem Político/Económico/Social? Venha ela, sem subterfúgios.
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